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Uma boa saúde geral do idoso passa pela boca!

A importância da prevenção das doenças da boca e especialmente os cuidados com a dentição são hábitos importantes, e devem ser cultivados também na terceira idade, pois contribuem em muito para uma maior longevidade e principalmente na qualidade de vida do idoso. Atualmente as pessoas envelhecem com mais dentes na boca, diferente de antigamente, quando ao menor sinal de problema, a retirada do dente problemático era o principal meio de sanar a dor.

As Ciências da Saúde identificam o idoso bem sucedido, em termos de saúde física, pela manutenção por toda vida de sua dentição natural, saudável e funcional. Neste caso está incluso todos os benefícios de uma dentição sadia, tais como a estética, o conforto, a habilidade para mastigar, sentir sabor e falar. São aspectos que contribuem significativamente na nutrição e conseqüentemente na melhora da saúde geral e disposição das pessoas da terceira idade.

O aumento da longevidade do ser humano hoje é notável, sendo que em alguns países está acima dos 80 anos. Segundo o IBGE, no Brasil, a expectativa de vida também está evoluindo, já estando em torno de 76 anos, e imaginar que ela era de 40 anos no início do século passado...

Diversos fatores devem ser considerados no incremento da permanência dos dentes naturais até a 3a idade, dentre estes se destacam: a descoberta da placa bacteriana e as medidas para atenuar os males advindos da falta do seu controle – como a restrição de dietas cariogênicas, o uso correto dos processos de remoção da placa como a escova, o fio dental e o limpador de língua – bem como a utilização regular do flúor e a visita periódica ao dentista a cada seis meses, são fatores de grande contribuição para uma maior conservação dos dentes sadios. 

Hoje em dia não existem impedimentos para o início de qualquer tratamento odontológico no paciente idoso saudável e há uma enorme gama de tratamentos conservadores e restauradores, oferecidos pela Ciência Odontológica, que visam recuperar por completo os arcos dentários, a estética e principalmente a função mastigatória dos pacientes. Inclusive a implantodontia é um recurso que pode ser utilizado com segurança em pacientes idosos”.

Os indivíduos com doenças nas gengivas, como gengivites, sangramentos e perdas ósseas ao redor dos dentes, têm um risco aumentado de desenvolver doenças sistêmicas, como bacteremias, endocardites, aterosclerose, dificuldade de controle do diabetes, doenças cardíacas e doenças respiratórias, especialmente quando estiverem acamados, por isso aumenta a responsabilidade dos cirurgiões-dentistas e sua importância na prevenção das doenças da boca que estão intimamente envolvidas com sua saúde geral. 

Outro aspecto importante a destacar é que uma mastigação adequada, seja com a dentição natural ou com o uso de próteses bem adaptadas, assegura ao paciente idoso uma alimentação saudável. Muitas vezes o desconforto na mastigação, especialmente com próteses antigas e inadequadas, levam o idoso a trocar as frutas e verduras (que são muito saudáveis), por biscoitos e papinhas ou outros alimentos bem menos nutritivos, que não lhe dão o aporte nutricional adequado, o que é fundamental para a sua idade.

Diante destas constatações, o aumento da população idosa irá demandar por uma maior e mais diversificada atenção por parte dos profissionais da saúde, o que acabará por estabelecer uma maior cooperação entre médicos, cirurgiões-dentistas e outros, como nutricionistas, fonoaudiólogos, profissionais de enfermagem e cuidadores. O estreitamento destas relações profissionais será necessário para otimizar o tratamento de diversas patologias na terceira idade e auxiliar na prevenção e promoção da SAÚDE DO IDOSO de forma geral.